O mundo anda preocupado em ter guerras, lutar por petróleo, dinheiro e poder, e vai criando falsos refugiados, sim falsos refugiados, esta questão poderá ser inconfortável para muitos, mas a realidade é se continuarmos parados em relação ao que estamos a fazem ao nosso planeta, teremos milhões de refugiados e não apenas milhares que fogem da guerra nos mais diversos países do mundo.
Os actuais refugiados apenas existem porque nos preocupamos com as tais questões erradas, ou seja, por causas das lutas por poder que nada trás de positivo a ninguém.
Se olharmos para dentro do nosso país e vermos quantos de nós seremos refugiados dentro das nossas próprias fronteiras ficamos chocados, mas isso apenas dura umas horas ou uns dias, depois voltamos à nossa rotina do consumo excessivo. Temos de mudar de atitude e rápido pois já vamos atrasados, e uma coisa que a mãe natureza tem é que não espera por ninguém, não espera que nos tornemos-nos inteligentes, tal como sempre nos apelidamos.
Cláudio Jardim 16/07/2019
Natureza Zero
Blog sobre sustentabilidade ambiental.
terça-feira, 16 de julho de 2019
segunda-feira, 23 de outubro de 2017
Filipe Duarte Santos em entrevista ao Noticias ao Minuto
Excelente entrevista com muitos esclarecimentos sobre o nosso presente e futuro, desde os incêndios até à agua que usamos nas nossas sanitas e o luxo que são.
https://www.noticiasaominuto.com/vozes-ao-minuto/886035/utilizamos-a-mesma-agua-para-beber-e-para-a-sanita-e-um-luxo
https://www.noticiasaominuto.com/vozes-ao-minuto/886035/utilizamos-a-mesma-agua-para-beber-e-para-a-sanita-e-um-luxo
O que é a Biologia actualmente?
Um excelente artigo, com breve mas esclarecedora noção de Biologia.
http://www.noticiasdonordeste.pt/2017/10/o-que-e-biologia.html
http://www.noticiasdonordeste.pt/2017/10/o-que-e-biologia.html
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
Incêndios 2017 um desabafo
Portugal encontra-se ardido! Um país que tem na sua área florestal
a sua maior riqueza não pode tratar o seu território assim. A mão pesada tem de
ser aplicada de alguma maneira, pois não estamos só a pegar fogo ao país, como
estamos a deitar fora anos e anos de promoção de um destino seguro e com
belezas naturais das mais bonitas da nossa Europa, sim porque o sol e o tempo
quente só por si não vende meus senhores....
Um país que tem no turismo o seu maior aliado, tem de
apostar muito mais na prevenção do que aposta, um país que passa 9 meses ao ano
a planear não anda para a frente em termos ambientais, um país que tem um
sistema de comunicações com falhas desde o seu inicio à anos atrás tem de ter
coragem de dizer basta, e acabar sem qualquer tipo de indemnizações seja a quem
for, mas sim com o apuramento de responsabilidades séria e que nos sirvam de
exemplo para nunca mais cairmos nos mesmos erros, um país onde a maioria dos
licenciados em ambiente e área florestal estão no desemprego ou a trabalhar fora
da área não tem falta de recursos, tem sim falta de gestão.
Os nossos bombeiros são cada vez mais carne para canhão,
pois o os "culpados" por isto e por aquilo, por não serem
omnipresentes tipo Deus.... no meu entender são e serão sempre os grandes heróis que merecem
receber dignamente e de forma regular, pois grande parte deles são voluntários
e sem meios, e fazem das tripas coração para poder zelar pela nossa segurança
todos os dias.
Só hoje já vamos com mais de 80 mortos por causa dos
incêndios, num país em que os incêndios naturais são mesmo isso naturais
mas que passamos a vida a culpar o fogo posto, ele existe sim senhor, mas
Portugal é e sempre será um país que tem incêndios regulares e a única maneira
de os combater é a prevenção a longo prazo, usar os meios humanos que temos a
todos os níveis, quer sejam os bombeiros no combate e prevenção, quer sejam os
licenciados em ambiente e florestas na educação e prevenção em idades escolares
desde o básico ao universitário, sim até ao universitário pois o erro educativo
já vem lá longe e à muitos muitos anos.
Saber que uma família morreu dentro do seu carro com os seus
filhos é algo que não só me revoltou, mas que me fez chorar por alguém que nem
consigo imaginar o desespero que pode ter tido, imaginar um pai e uma mãe a
verem que nada podem fazer pelos seus filhos é algo que nos transforma a todos.
Será que para o mês que vem vai estar muita chuva para
podermos começar na prevenção no terreno? Será que as condições não vão estar
reunidas para o início da prevenção? Será que ainda temos de esperar
pelas famosas verbas para prevenir que mais Portugueses morram? Será que?
Existem inúmeras áreas onde podemos intervir mesmo sem
apoios meus senhores, se não sabem ou se não conhecem, peçam ajuda a que sabe e
a quem sabe e esses estão em tantos sítios, desde o desemprego às
universidades. Sim porque eles existem e temos grandes profissionais
desaproveitados, nesta e em muitas outras áreas neste país, em que todos
queremos ser doutores e engenheiros mas trabalhar na área está quieto.....antes
de meterem o senhor engenheiro atrás da secretária, têm de o meter a trabalhar
no campo, para saber o que lá existe e como poder coordenar com conhecimento de
causa, não basta meter um engenheiro recém licenciado atrás de uma secretária
se ele nunca esteve a fazer para aquilo que estudou (trabalho de campo).
Como disse é apenas um desabafo, ou seja, mais um a dizer
mal e que tem a mania que percebe de tudo.
E sim as alterações climáticas têm grande culpa nestas
questões.
Cláudio Jardim
16/10/2017
Etiquetas:
Agricultura,
água,
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sustentabilidade
terça-feira, 27 de junho de 2017
Solução para fim do plástico no mar pode estar num fungo que vive no mar
Cientistas portugueses detetaram que um fungo que vive nos oceanos destrói plástico, uma descoberta que pode ser promissora para o combate da poluição do mar causada por sacos de plástico, divulgou hoje a Universidade de Aveiro.
O fungo tem o nome científico de “Zalerion maritimum”, habita nas costas portuguesa (não se sabe exatamente onde) e espanhola e ao largo da Austrália e da Malásia, sendo também responsável pela degradação da madeira.
Uma equipa de investigadores da Universidade de Aveiro simulou, em laboratório, o mar poluído com plástico, o mesmo que é usado nos sacos de compras, e verificou que, nesse ambiente, a população de fungos aumentava à medida que a quantidade de plástico diminuía.
Em sete dias, o plástico degradou-se na ordem dos 70%, precisou à Lusa a coordenadora da investigação, Teresa Rocha Santos, do Departamento de Química e do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da Universidade de Aveiro.
O fungo, de aparência esponjosa e cor esbranquiçada, “é muito pequenino, e só vai procurar os plásticos como fonte de alimento se não tiver outras”.
“Tendo no seu ‘habitat’ natural outras fontes de alimento, [o fungo] não vai procurar os plásticos. Mas também não há nada que nos diga que ele não esteja a degradá-los, só que não é em grande quantidade”, assinalou a investigadora.
Para Teresa Rocha Santos, os resultados do trabalho de laboratório, publicados na revista da especialidade Science of The Total Environment, podem ser promissores para destruir o plástico em pequenas estações de tratamento instaladas junto à costa e a estuários, onde o fungo “Zalerion maritimum” seria cultivado a uma escala maior, mas de forma controlada, para consumir o plástico que é recolhido e deitado dentro dessas estações.
A cientista disse que o método usado atualmente passa apenas por retirar o plástico das águas com redes e colocá-lo em aterros.
Depois de ter testado durante 28 dias o comportamento do fungo perante o plástico numa incubadora, com água do mar a 22ºC (temperatura ótima de crescimento do “Zalerion maritimum”), com agitação e enriquecida com alguns, mas poucos, nutrientes à base de açúcares e hidratos de carbono, a equipa partiu para uma experiência-piloto onde está a simular uma estação de tratamento de plásticos com o fungo.
“Estamos a simular, em testes em aquário, o ambiente de uma estação de tratamento. Só temos água do mar [sem nutrientes adicionais], fungo e os plásticos”, apontou Teresa Rocha Santos, adiantando que são esperados resultados desta experiência em setembro.
Outros estudos terão de ser aprofundados, como o da eventual toxicidade das águas decorrente da decomposição do plástico. Na experiência inicial, a equipa científica não detetou vestígios de compostos tóxicos na água.
O trabalho coordenado pela Universidade de Aveiro tem a colaboração da Universidade do Porto e da Universidade Católica Portuguesa.
in: dnoticias.pt
terça-feira, 30 de maio de 2017
"Isto não é ficção científica"
Numa linguagem muito acessível e de muita fácil compressão Rajendra Pachauri, dirigiu-se ontem aos jovens Portugueses de forma a abrir mentes e desmitificar opiniões de lideres mundiais, os quais continuam a querer não ver o elefante na sala de estar.
https://www.google.pt/search?q=Rajendra+Pachauri&oq=Rajendra+Pachauri&aqs=chrome..69i57j0l5.671j0j4&sourceid=chrome&ie=UTF-8#q=Rajendra+Pachauri&tbm=nws
Cláudio Jardim 30/05/2017
https://www.google.pt/search?q=Rajendra+Pachauri&oq=Rajendra+Pachauri&aqs=chrome..69i57j0l5.671j0j4&sourceid=chrome&ie=UTF-8#q=Rajendra+Pachauri&tbm=nws
Cláudio Jardim 30/05/2017
segunda-feira, 29 de maio de 2017
LIDL reduz a emissão de talões automáticos. (Menos Papel)
Ainda é um campo muito pouco explorado ao nível do desperdício de papel, pois as novas tecnologias podem e devem ser usadas num contexto de redução do uso de papel, assim como os recibos electrónicos e não em papel. Mas já é um passo de louvar.
https://www.noticiasaominuto.com/economia/711247/lidl-taloes-vao-deixar-de-ser-automaticos-ambiente-agradece
Cláudio Jardim
29/05/2017
https://www.noticiasaominuto.com/economia/711247/lidl-taloes-vao-deixar-de-ser-automaticos-ambiente-agradece
Cláudio Jardim
29/05/2017
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