Mostrar mensagens com a etiqueta clima. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta clima. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Incêndios 2017 um desabafo

Portugal encontra-se ardido! Um país que tem na sua área florestal a sua maior riqueza não pode tratar o seu território assim. A mão pesada tem de ser aplicada de alguma maneira, pois não estamos só a pegar fogo ao país, como estamos a deitar fora anos e anos de promoção de um destino seguro e com belezas naturais das mais bonitas da nossa Europa, sim porque o sol e o tempo quente só por si não vende meus senhores....

 Um país que tem no turismo o seu maior aliado, tem de apostar muito mais na prevenção do que aposta, um país que passa 9 meses ao ano a planear não anda para a frente em termos ambientais, um país que tem um sistema de comunicações com falhas desde o seu inicio à anos atrás tem de ter coragem de dizer basta, e acabar sem qualquer tipo de indemnizações seja a quem for, mas sim com o apuramento de responsabilidades séria e que nos sirvam de exemplo para nunca mais cairmos nos mesmos erros, um país onde a maioria dos licenciados em ambiente e área florestal estão no desemprego ou a trabalhar fora da área não tem falta de recursos, tem sim falta de gestão.

 Os nossos bombeiros são cada vez mais carne para canhão, pois o os "culpados" por isto e por aquilo, por não serem omnipresentes tipo Deus.... no meu entender são e serão sempre os grandes heróis que merecem receber dignamente e de forma regular, pois grande parte deles são voluntários e sem meios, e fazem das tripas coração para poder zelar pela nossa segurança todos os dias.

 Só hoje já vamos com mais de 80 mortos por causa dos incêndios, num país em que os incêndios naturais são mesmo isso naturais mas que passamos a vida a culpar o fogo posto, ele existe sim senhor, mas Portugal é e sempre será um país que tem incêndios regulares e a única maneira de os combater é a prevenção a longo prazo, usar os meios humanos que temos a todos os níveis, quer sejam os bombeiros no combate e prevenção, quer sejam os licenciados em ambiente e florestas na educação e prevenção em idades escolares desde o básico ao universitário, sim até ao universitário pois o erro educativo já vem lá longe e à muitos muitos anos.

 Saber que uma família morreu dentro do seu carro com os seus filhos é algo que não só me revoltou, mas que me fez chorar por alguém que nem consigo imaginar o desespero que pode ter tido, imaginar um pai e uma mãe a verem que nada podem fazer pelos seus filhos é algo que nos transforma a todos.

 Será que para o mês que vem vai estar muita chuva para podermos começar na prevenção no terreno? Será que as condições não vão estar reunidas  para o início da prevenção? Será que ainda temos de esperar pelas famosas verbas para prevenir que mais Portugueses morram? Será que?

 Existem inúmeras áreas onde podemos intervir mesmo sem apoios meus senhores, se não sabem ou se não conhecem, peçam ajuda a que sabe e a quem sabe e esses estão em tantos sítios, desde o desemprego às universidades. Sim porque eles existem e temos grandes profissionais desaproveitados, nesta e em muitas outras áreas neste país, em que todos queremos ser doutores e engenheiros mas trabalhar na área está quieto.....antes de meterem o senhor engenheiro atrás da secretária, têm de o meter a trabalhar no campo, para saber o que lá existe e como poder coordenar com conhecimento de causa, não basta meter um engenheiro recém licenciado atrás de uma secretária se ele nunca esteve a fazer para aquilo que estudou (trabalho de campo).

 Como disse é apenas um desabafo, ou seja, mais um a dizer mal e que tem a mania que percebe de tudo.
 E sim as alterações climáticas têm grande culpa nestas questões.

Cláudio Jardim

16/10/2017

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Ambiente Amanhã




O filme Ambiente Amanhã, produzido pelo Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia (MAOTE), com o apoio da APA, tem a duração de 23 minutos e pode ser visto gratuitamente na sala SIGMA do MAOTE, diariamente, até outubro de 2015.

Local: Rua de “O Século”, 51, em Lisboa.

Sessões: segunda a sexta-feira

Horário: 10.30h | 11h00 | 12h00

Marcações obrigatórias para:ambienteamanha@sg.maote.gov.pt

Aceda aqui ao trailer.

Fonte: http://www.apambiente.pt/

Carro eléctrico da Apple



 Segundo o The Wall Street Journal a Apple quer ver nas linhas de montagem o seu carro eléctrico já em 2019, sendo que deu luz verde ao projecto "Titan" e alocou 600 trabalhadores para a realização do projecto.

 Este passo da Apple como empresa líder de mercado em outras áreas tecnológicas poderá ser uma peça fundamental para finalmente vermos os preços dos automóveis verdes baixar, pois também a Tesla tem vários projectos em mãos de forma a garantir mais e melhores baterias.

Cláudio Jardim 22/09/2015

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Semana da Mobilidade


A Semana da Mobilidade decorrerá no Funchal entre 16 e 22 de Setembro, englobada na Semana Europeia com o mesmo tema. De entre o vasto leque de actividades, que vão da sensibilização à prática e se destinam a todos os públicos, salienta-se o Dia Europeu sem Carros, a 20 de Setembro.

Site: Câmara Municipal do Funchal

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Relatório do Estado do Ambiente de 2014

Já se encontra disponível o Relatório do Estado do Ambiente de 2014 (REA 2014).

O documento inclui um curto enquadramento socioeconómico nacional, seguido de um capítulo de atualização dos cenários macroeconómicos apresentados pela primeira vez no REA 2013. A componente central do Relatório é composta por sete capítulos que descrevem sucintamente 32 indicadores: Economia e Ambiente; Energia e Transportes; Ar e Clima; Água; Solo e Biodiversidade; Resíduos e Riscos Ambientais.

Por fim, é incluído um capítulo que procura identificar em Portugal evidências da evolução de duas tendências pesadas analisadas pela Agência Europeia do Ambiente desde 2010: intensificação da competição mundial por recursos e consequências cada vez mais graves das alterações climáticas.


Aceda aqui ao documento.

Fonte: http://www.apambiente.pt/

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Volta a nevar nas serras da Madeira

 É já a terceira vez em menos de um mês que volta a cair neve nas serras da Ilha da Madeira, uma situação pouco frequente.


Cláudio Jardim 02/04/2014

sexta-feira, 21 de março de 2014

Um pequeno trabalho académico sobre a Laurissilva

 Este é um pequeno trabalho académico que fiz no segundo ano de licenciatura sobre a promoção e recuperação da biodiversidade com principal incidência sobre espécies de altitude, sendo que para este trabalho realizei vários percursos pedestres para recolher material para o projecto.
 Os percursos realizados foram:


  • Pico do Arieiro - Pico Ruivo - Achada do Teixeira
  • Pico do Arieiro - Pico Ruivo - Boca das Torrinhas - Encumeada
  • Achada do Teixeira - Pico Ruivo - Boca das Torrinhas - Encumeada
  • Curral das Freiras - Boca das Torrinhas - Pico Ruivo


                        
                         Promoção da biodiversidade apresentação from Claudio Jardim

 Esta é apenas a apresentação que realizei para o júri de avaliação pois o trabalho conta com cerca de 50 páginas, com muito material fotográfico procurando mostrar o impacto do aluvião de 20 de Fevereiro de 2010 e dos incêndios de Agosto do mesmo ano.
 Ao apresentar este trabalho para um júri o qual não era da Região Autónoma reparei que tudo o que tinham visto era apenas imagens sobre o que aconteceu e o impacto que estas catástrofes tiveram na população junto ao Funchal, e que ficaram agora sensibilizados para o que tais extremos fizeram nas nossas serras e montanhas, pois após os incêndios de Agosto voltamos a ter muito material de pequenas e médias dimensões solto devido à quebra por altas temperaturas e com a agravante de que a barreira natural tinha sido em grande parte destruída pondo em risco muitas espécies e até mesmo a população a jusante destes terrenos que agora encontram-se desbravados sendo uma verdadeira autoestrada para todo este material.
 Não vale a pena apontar o dedo a quem teve culpa do 20 de Fevereiro ou dos incêndios, vale sim a pena procurar maneiras de recuperar o que foi destruído em poucas horas pela água e pelo fogo, pois economicamente somos uma ilha que vive do turismo e sem aquilo que nos distingue dos outros locais do planeta não teremos esse tão desejado retorno económico. Pelo que devem sim investir em recuperar a nossa floresta que apesar de parecer eterna não o é.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

II Conferência 'Memória e Desastres Naturais na Madeira'


A conferência decorrerá de acordo com o seguinte programa:
- 14h30 – Sessão de Abertura
Trabalhos moderados pela Prof.ªDoutora Idalina Sardinha:
- 14h45 – Rui Campos Matos
“1803-2010: o impacto de duas aluviões sobre a morfologia urbana do Funchal”
- 15h15 – Martinho P. Mendes e Sara Bonati
“Riscos e desafios na cidade que muda: estratégias educativas para ler a sua evolução”
- 15h45 – Bruno Martins – MSB Arquitectura e Planeamento
“Capela de Nossa Senhora da Conceição – Plano de Reedificação – Memórias e Simbolismos”
- 16h15 – Debate.
Cláudio Jardim 18/02/2014

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Dia Internacional da Zonas Húmidas

As zonas húmidas têm uma grande importância na biodiversidade de um país, devemos tomar atenção a todas as que temos e preservá-las.



PORTUGAL CONTINENTAL

1  Estuário do Tejo

2  Ria Formosa

3 Paul de Arzila

4 Paul de Madriz

5 Paul de Boquilobo

6 Lagoa de Albufeira

7 Estuário do Sado

8 Lagoa de S. André / Lagoa da Sancha

9 Ria de Alvor

1o Sapal de Castro Marim

11 Paul da Tornada

12 Paul do Taipal

13 Planalto superior da Serra da Estrela e parte superior    

      do rio Zêzere

14 Polje de Mira Minde e nascentes relacionadas

15 Lagoas de Bertiandos e de S. Pedro dos Arcos

16 Estuário do Mondego


29  Lagoa da pateira de Fermentelos e vale dos rios  
            Águeda e Cértima

30  Ribeira do Vascão


AÇORES

17 Fajãs das Lagoas dos Cubres e de Santo Cristo

18 Ihéus das Formigas e Recife Dollabarat

19 Complexo Vulcânico do Fogo

20 Complexo Vulcânico das Sete Cidades

21 Complexo Vulcânico das Furnas

22 Planalto Central (Furnas do Enxofre e Algar do Carvão)

23 Caldeira da Graciosa (Furna do Enxofre)

24 Planalto Central (Pico da Esperança)

25 Planalto Central (Achada)

26 Caldeira do Faial

27 Planalto Central (Morro Alto)  

28 Caldeirão do Corvo


31  Paul da Praia da Vitória (Ilha Terceira)



Mais informação em: http://zonashumidasportugal.weebly.com/siacutetios-ramsar.html

Cláudio Jardim 02/02/2014

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Agricultura europeia: como fazer comida acessível, saudável e 'verde'

Para produzir alimentos em quantidade suficiente, a Europa depende de agricultura intensiva, que tem um impacto sobre o meio ambiente e nossa saúde. Poderá a Europa encontrar um ambiente amigável de maneira e produzir alimentos? Colocamos esta pergunta a Ybele Hoogeveen que está liderando um grupo de trabalho na Agência Europeia do Ambiente,  sobre o impacto do uso de recursos sobre o meio ambiente e bem-estar humano.
Image © G. Karadeniz/EEA
No relatório recentemente publicado pela EEE , o alimento é identificado como um dos principais sistemas que tem um impacto sobre o meio ambiente . O que é um sistema alimentar? Como isso nos afeta?

O termo " sistema alimentar " abrange todos os processos e toda a infra-estrutura que estabelecemos para produzir e consumir alimentos . Ele inclui a agricultura , o comércio , varejo, transporte o consumo e o desperdício. O alimento é uma necessidade humana básica . Além de estar disponível, a nossa comida deve ser de alta qualidade e acessível, em outras palavras, não contaminado e acessível.

Há uma forte ligação entre a nossa saúde e bem-estar e alimentação. Tanto a desnutrição e a obesidade são problemas de saúde diretamente ligados à alimentação. A agricultura também contribui para as alterações climáticas e a poluição atmosférica e da água, factores os quais podem afetar a saúde humana e o bem-estar de forma indireta.

Quando vamos ver mais de perto, vemos também que a agricultura tem um papel sócio-económico muito importante. Em muitas comunidades rurais , constitui a espinha dorsal da economia local, representa um modo de vida e uma interação com a natureza que nos fornece um valor cultural e recreativo. A forma como produzimos nosso alimento afeta a atratividade da paisagem em que vivemos.

Existem características e tendências que podemos ver na Europa no que diz respeito à produção e consumo de alimentos?

Em geral , a Europa tem os sistemas de produção agrícola moderna e terras aptas para a agricultura. A produtividade por hectare aumentou consideravelmente, particularmente na segunda metade do século 20. Dada a sua diversidade de terrenos agrícolas e climas, a Europa produz uma vasta gama de produtos. Mas também depende de importações, principalmente de forragens, frutas frescas e legumes, enquanto a exportação realiza a de alimentos processados​​, principalmente.

Do lado do consumo, houve algumas mudanças na dieta nos últimos anos. Por exemplo, o consumo de carne vermelha aumentou consideravelmente nos últimos cinco décadas. Mas em comparação com os níveis de 1995, vemos um declínio de 10 % no consumo de carne por pessoa. Por outro lado, os europeus estão comendo mais aves, peixes e frutos do mar, frutas e legumes.

Quais são os desafios sistemas alimentares da Europa terá de enfrentar nas próximas décadas ?

Há duas questões principais de preocupação na Europa, o primeiro é sócio-económico, urbanização e mudanças de estilo de vida associados mostram que a agricultura está cada vez menos atraente como uma actividade económica. O número de agricultores na Europa está em declínio e sua idade média está subindo. A manutenção de atividades agrícolas, particularmente em áreas de baixa produtividade, torna-se difícil. Algumas terras agrícolas estão sendo abandonadas e isso pode ter repercussões na economia local para as áreas onde a actividade agrícola na verdade acaba por ajudar a preservar a natureza.
A segunda é a intensificação. Estamos a falar de rendimentos mais elevados por hectare através de upscaling, mecanização, drenagem, irrigação e aplicação de fertilizantes e pesticidas. Isso aumenta a rentabilidade e significa que precisamos de menos terra para a agricultura. Por outro lado, reduz a biodiversidade da terra e aumenta a poluição dos solos, rios e lagos.
A mudança climática também vai afetar a produtividade agrícola em toda a Europa. Muitas regiões podem precisar de se adaptar às mudanças nas estações de crescimento e de chuvas.

Poderá a Europa mudar de agricultura intensiva para agricultura extensiva ?

Uma mudança para sistemas de baixa produtividade seria irrealista e contraproducente. Não podemos permitir que a agricultura passe a ser ineficiente, economicamente nem ambientalmente. Ao mesmo tempo, precisamos reduzir a poluição realizada pela agricultura. Isso representa um dilema. A agricultura orgânica (sem agrotóxicos e fertilizantes ) também pode ser intensivo, mas é estimado que pode produzir cerca de 20% menos do que a agricultura intensiva. Para continuar a produzir a mesma quantidade de comida, nós, então, temos a necessidade de alocar mais terras para a agricultura.

Tal mudança também teria efeitos globais. Como a UE é um dos maiores produtores e exportadores de alimentos, qualquer redução significativa na sua produção também afetaria a produção global e, consequentemente, os preços dos alimentos. Os aumentos nos preços dos alimentos atingiu todos os segmentos da sociedade, as famílias de baixos rendimentos, em particular. Isso iria contra o objetivo de alimento acessível e disponível .

O que seria um cenário ideal?

Agricultura será sempre uma das principais actividades humanas com impacto no meio ambiente. Contudo, estes efeitos podem ser reduzidos, em várias formas. A transição para sistemas de baixo custo inovadores (por exemplo, o emprego de técnicas de agricultura orgânica e de precisão) aparece na balança como o melhor caminho a seguir.

Melhorar o lado da produção, provavelmente não seria suficiente, tendo em vista a crescente demanda mundial por alimentos, fibras e energia. Precisamos de ganhos de eficiência adicionais em outras partes do sistema alimentar, como o transporte, varejo e consumo.

Grandes áreas de terra são usadas ​​para produzir forragem para alimentar o gado para a produção de carne. Uma mudança na dieta de menos carne para mais vegetais certamente aliviar a pressão sobre o uso global da terra. Ou pegar no exemplo de desperdício de alimentos . Entre 30 e 40 % do alimento produzido é desperdiçado na Europa . Os resíduos alimentares começam no campo, continua nos transportes, no varejo e termina em nossas casas. A cada passo, estamos perdendo a terra, a água e a energia utilizada para os alimentos que nem são consumindos.

Política Agrícola Comum da UE desempenha um papel fundamental aqui. As recentes reformas quebraram em grande parte a ligação entre os pagamentos aos agricultores e suas saídas. O cumprimento da legislação ambiental é necessário para beneficiar do apoio financeiro, e algumas medidas de ecologização são obrigatórios. Embora isso tenha ajudado a evitar a superprodução e pode aliviar as pressões ambientais, mais pode ser feito, por exemplo, para reduzir a dependência de fertilizantes minerais e pesticidas.

Agricultura também concorre para a terra com energia ( biocombustíveis ), habitação e áreas urbanas. Melhor do Ordenamento do Território, como onde ter a agricultura intensiva, onde manter a extensiva e de baixo input também ajudaria a usar a terra de forma mais eficiente e reduzir a exposição humana a pressões ambientais .

No geral, o cenário ideal prevê uma utilização mais eficiente dos recursos que temos em mãos, a terra e a água, em particular. Nosso recente relatório sobre os indicadores temos um olhar mais amplo no uso de recursos e isso conecta o sistema de alimentação com os outros sistemas principais: energia, lares e materiais.

Fonte: Interview published in the issue no.2013/2 of the EEA newsletter, December 2013.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Entendimento em Varsóvia dá origem a compromisso.

 Ao longo das duas ultimas semanas decorreu a COP19 em Varsóvia na Polónia, e pelo que nos foi indicado houve um acordo de compromisso entre a maioria dos países.
 No meu ponto de vista um compromisso não era o esperado numa altura, visto que o mundo está a precisar de um acordo real e que seja comprido por todos. É urgente que as Nações Unidas tenham mão pesada para os países incumpridores das metas que têm de ser traçadas de forma urgente, pois até ao final do século o aumento de temperaturas podem chegar aos 4,5ºC, o que levará a grandes catástrofes naturais, de grandes proporções, tal como registado este ano nas Filipinas mesmo na abertura destas conferências.


 Um compromisso é positivo, mas temos de querer mais. Tal como falei a uns dias temos de deixar as brigas de lado e pensar de uma forma global e implementar de uma forma local, dando apoio aos que mais precisam de desenvolver-se, quer seja apoio financeiro, quer seja apoio logístico o qual é ainda mais importante. Ajudar os países menos desenvolvidos é uma prioridade, mas não podemos endireitar a casa dos outros, quando a nossa ainda está torta. Não podemos começar uma casa pelo telhado, vamos todos juntos criar bases que sejam aceitáveis para todas a sociedades, pois todos nós vivemos em ligação com o meio ambiente, melhor ainda, todos nós somos uma pequena parte desse meio ambiente, e devemos respeitar esse ambiente como respeitamos o nosso semelhante.

 Agora resta esperar mais um ano sem nada fazer e sem nada alterar para uma nova reunião em 2015. Será esta a melhor solução? Será que não vale a pena colocar em cima da mesa soluções práticas?

 No meu ponto deveríamos traçar um plano o mais rapidamente possível, mas de forma a que as penalizações para quem não cumprisse o acordo fossem realmente penalizadoras, algo muito diferente do Acordo realizado no Protocolo de Quioto, pois se penalizarmos deforma séria que não cumprir essas metas, será economicamente mais viável cumprir essas mesmas metas, e visto que no entender da maioria dos países o desenvolvimento sustentável tem como base única a economia (sendo a sociedade e o ambiente apenas dois conceitos que ali foram colocados) talvez fosse a solução para dar maior importância a uma realidade dos nossos dias, que são as alterações climáticas.

Cláudio Jardim 25/11/2013

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Juntos por uma grande causa.

 Blog “madeirense” Natureza0 é o primeiro blog português parceiro da União Europeia no programa “Um mundo que me agrada com um clima de que gosto”.



Esta é uma campanha que visa promover as ações da UE em matéria de luta contra as alterações climáticas, nomeadamente na consciencialização para os benefícios de uma sociedade hipocarbónica  e que contribuirá, entre outras coisas, nas palavras de Connie Hedegaard, Comissária Europeia da Ação Climática,  “para a criação de novos empregos no domínio ambiental e o desenvolvimento de tecnologias de ponta. Usufruiremos de preços da energia mais baixos, de casas modernas e confortáveis, de um ar mais limpo e de maior mobilidade.

A iniciativa da União Europeia conta com parceiros um pouco por toda a Europa com Marcas e Instituições de renome internacional.

Deste modo, o nosso blog http://natureza0.blogspot.pt/ junta-se a empresas portuguesas  como a EDP, a Quercus, a Carris, além das internacionais Nokia, WWF, IKEA, entre muitas outras.

Com esta ação assumimos também a nossa ação interventiva no que definimos como um dos objetivos e linhas orientadoras do nosso blog, a participação ativa na consciencialização para uma sociedade respeitadora do clima, alertando e promovendo novas politicas que permitam um crescimento mais inteligente e harmonioso. 

Recusa do Canadá para proteger os ursos polares.

Aliados e vizinhos mais próximos do Canadá pediram uma investigação formal sobre a recusa do governo para oferecer total proteção aos ursos polares ameaçados de extinção por causa da mudança climática.

Fotografia: Rex Features
O secretariado da Comissão de Meio Ambiente Central ( CEC) , disse esta semana que havia " questões centrais abertas " sobre a decisão do Canadá de oferecer proteção limitada para os ursos polares . A CEC , que foi criada pelos Estados Unidos, Canadá e México, sob o Acordo de Livre Comércio da América do Norte, passou a pedir uma investigação .

As autoridades canadenses podem não ter dado suficiente importância à investigação prevendo a perda de dois terços dos ursos polares do mundo em 2050 , devido ao derretimento do gelo do mar Ártico, a secretaria sugeriu . O estudo de 2007 pela US Geological pesquisadores dizem que um número de populações de ursos polares no interior Canadá iria desaparecer completamente , ou ser severamente dizimada.

Parcialmente em resposta a esse trabalho , a América declarou os ursos polares uma espécie em extinção , em 2008 , mas o Canadá alterou , listando os ursos polares como uma " espécie de preocupação especial" , em 2011.

Recomendações desta semana da Secretaria da CEC , em resposta a uma petição do Centro para a Diversidade Biológica, sublinhou ainda o isolamento internacional do governo canadense sobre suas políticas ambientais. O Centro para o Desenvolvimento Global , esta semana classificou o Canadá em último lugar entre 27 países mais ricos do mundo para o seu desempenho ambiental .

O Canadá também está sob fortes críticas nas negociações internacionais sobre o clima em Varsóvia esta semana para ampliar as emissões carbono - e metais pesados de ​​areias betuminosas de Alberta e abandono do protocolo de Kyoto .

Enquanto isso, o primeiro-ministro , Stephen Harper , foi acusado de enfraquecer as normas ambientais e de " amordaçar " os cientistas do governo que não se encaixam com a sua agenda de energia.

"Este é um governo que acredita em primeiro lugar que o desenvolvimento econômico , principalmente extração de recursos, é substancialmente mais importante do que a proteção ambiental e gestão ambiental ", disse Chris Turner , cujo livro , a guerra de Ciência, gráficos confrontos do governo com os cientistas .

Agora, em mais um revés para o governo canadense , parece que até mesmo os vizinhos têm dúvidas sobre a sua gestão ambiental.

" A secretaria considera que há questões centrais permanecem abertas sobre a aplicação do Canadá das Espécies em Risco de Lei , em relação às espécies de ursos polares ", disse o CEC .

Ele passou a pedir uma investigação que levou à publicação de um "registro factual " traçar as principais etapas a decisão do Canadá de negar top tier Protection para uma espécie criticamente em risco. A secretaria deu o conselho CEC de 60 dias para responder.

Ao chamar para a investigação, a secretaria disse que não estava claro se o Canadá havia baseado a sua decisão sobre o "melhor disponível" ciência. O governo canadense esta semana defendeu sua decisão de 2011, dizendo que os ursos polares estavam protegidos sob " forte legislação nacional para conservar e proteger a vida selvagem no Canadá" .

Sara Uhlemann , a advogada sênior, que perseguiu o Centro para o caso de a Diversidade Biológica, disse que a determinação era crítica.

" A parte mais crítica deste é realmente questionando a ciência pela qual o Canadá fez a sua decisão de recusa de proteção ao urso polar ", disse ela . " Ele diz que há questões em aberto quanto à possibilidade Canadá estava olhando melhor a ciência do clima lá fora, e que a ciência climática é muito clara. "

Ela disse que a designação ofereceu pouco em termos de protecção real. " Se você está listada como a terceira categoria como uma espécie de preocupação especial você realmente não recebem qualquer proteção especial ", disse ela .

Novamente Varsóvia


Bem tal como esperado hoje temos a noticia que cerca de 130 países abandonaram as negociações da cimeira, devido a burocracias dos países mais desenvolvidos dizem eles.
 Bem no meu ponto de vista as coisas podem ser postas um pouco mais simples, para que toda a gente as perceba.
 Os países mais desenvolvidos querem baixar as emissões a um ritmo relativamente lento, o que leva a que os seus níveis de emissões por parte das indústrias seja praticamente não seja afetado, e esses mesmos países querem também que os menos desenvolvidos não cresçam os níveis de emissões que produzem atualmente, logo não podendo desenvolver-se ao ritmo que estavam à espera. Isto leva a que fossem quebradas as conversações, e leva a que estejamos a adiar até 2015 uma resposta que já deveria ter sido decidida agora.
 Uma situação que a maior parte dos ambientalistas apontam é a seguinte, porque é que os países desenvolvidos não têm de pagar pelo que fizeram desde a revolução industrial? Será que esse pagamento não serviria para ajudar os países menos desenvolvidos a ter um crescimento mais sustentável? Porque não se usa a tecnologia que conhecemos ao nível das renováveis para fazer dos países menos desenvolvidos exemplos para seguirmos nos países mais desenvolvidos? Porque não se aproveita para começar do zero nos países menos desenvolvidos, sem fazer as asneiras que nós já fizemos no passado? Porque estamos a adiar o inadiável?
 Estas e muitas outras perguntas são colocadas pelos ambientalistas nas mais diversas manifestação que se fizeram sentir nestes dias à porta da cimeira, mas são também as perguntas que o mais comum do cidadão faz. Nestas cimeiras deveria haver o bom senso por parte de todos, sem pensar em lucros ou em benefícios próprios, pois só assim conseguimos chegar a algum lado.

 Cláudio Jardim 21/11/2013

terça-feira, 12 de novembro de 2013

FAO alerta para efeitos do tufão Haiyan na cadeia alimentar



A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, no original) considerou hoje que o tufão nas Filipinas "devastou os setores da agricultura, pesca e florestas", e terá "um efeito alargado na cadeia e na segurança alimentares". Em comunicado, a FAO afirma que "o super-tufão Haiyan deixou um rasto de destruição e milhares de vidas foram perdidas", acrescentando que "a devastação causada no país, incluindo nos setores da agricultura, florestas e pescas, põe as vidas e a subsistência de muitos mais em risco e pode ter um efeito mais alargado na cadeia alimentar e na segurança dos alimentos".
 Esta organização das Nações Unidas, com sede em Roma, defendeu ainda a mobilização de 24 milhões de dólares em ajudas imediatas nas pescas e agricultura, adiantando que já avançou um milhão de dólares dos seus recursos para fazer face à destruição das estruturas de irrigação dos campos de arroz e dos armazéns, entre outros equipamentos que ficaram destruídos na sequência do tufão, que afetou mais de um milhão de agricultores e pescadores. A ajuda às Filipinas vai chegando de todo o mundo com os Estados Unidos, por exemplo, a destacar o porta-aviões USS George Washington, acompanhado de outros barcos da Marinha norte-americana, enquanto o Reino Unido enviou o navio de guerra HMS Daring, um contratorpedeiro.
 O USS George Washington, que "transporta cinco mil marinheiros e mais de 80 aeronaves", é esperado ao largo da zona sinistrada do arquipélago filipino nos próximos dias. Os navios norte-americanos e britânico partiram, respetivamente, de Hong Kong e de Singapura.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

29 de Outubro de 1993

 Muitos podem não se lembrar do aluvião de 29 de Outubro de 1993, pois os media ainda eram poucos e a Internet ainda pouco navegava.

 Mas neste dia lembro-me bem desse dia, em que ia a descer para a escola quando a poucos metros de minha casa tinha um buraco aberto na estrada que cabia um pequeno carro familiar, eu era apenas um adolescente com cerca de 16 anos e logo fiquei assustado com o que via e a quantidade enorme de lama e água que corria pela Rua 31 de Janeiro abaixo, em seguida e visto ter ficado todo molhado voltei a casa e tinha a minha mãe a ouvir o rádio pois tal como no 20 de Fevereiro de 2010 foi o meio mais eficiente que tínhamos disponível, e a confusão era tanta que mudei de roupa e lá foi eu em seguida para a escola pois a demora na altura das entidades responsáveis foi tanta que as escolas começaram a encher de alunos os quais logo no inicio da manha foram informados que tinham de voltar para as suas casas pois os estabelecimentos de ensino estariam encerrados.
 Mais tarde, ainda durante esse mesmo dia começa-mos a ter noção do que na realidade tinha acontecido, da quantidade de casas destruídas, de comercio na baixa do Funchal que tinha sido destruído pelo derramar das ribeiras, dos mortos que eram contabilizados na foz das ribeiras do Funchal.
 Sim é verdade tudo isto aconteceu à cerca de 20 anos, e sim caiu no esquecimento de muitos de nós pois logo em seguida os problemas em 2010 foram quase idênticos. 
 Meus caros este dia deve ser assinalado e lembrado principalmente pela memória dos que a sua vida perderam, mas também para nos lembrar todos os anos que temos de ter na prevenção o maior dos aliados contra as catástrofes naturais, quer sejam elas, aluviões ou incêndios, quer sejam de grandes ou pequenas proporções, temos que ser como a formiga e não como a cigarra.


Por: Cláudio Jardim 29/10/2013


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Alerta Amarelo e Laranja para Portugal

Hoje acordamos com noticias de mau tempo por todo o país tal como podemos ver neste artigo do Sol, este ano adivinha-se infelizmente valores de precipitação muito elevados em toda a Península Ibérica.
E ainda não chegou o Inverno e já andamos com estes problemas novamente, meus senhores a impermeabilização dos solos nos grandes centros urbanos é uma das grandes causas destes riscos, pelo que medidas preventivas devem ser pensadas de maneira a minimizar o risco de inundações nestes centros.
Ainda ontem e anteontem tivemos noticias sobre mini furacões na França e Bélgica um fenómeno pouco habitual pela Europa mas com as alterações climática que temos vindo cada vez mais a sentir está a tornar-se cada vez mais usual ver noticias sobre este tipo de fenómeno até mesmo no nosso país.





segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Abertura da conferência.

O dia será aberto pelo Ministro Português, com uma anterior apresentação feita pelo presidente da APA (Agência Portuguesa do Ambiente).
Falando dos factores chave em Portugal nas alterações climáticas, falando que a EEA Grants foi e é uma grande oportunidade para Portugal, pois os parceiros são países que têm um grande historial em sustentabilidade.
O presidente da APA apresentou vários concursos e bolsas ao nível da educação, tanto a professores como alunos dos diversos graus de educação.
A falar do relatório do IPCC, o qual deve ser muito respeitado pois teve a participação de novos membros na comissão cientifica por volta de 60% dessa comissão. Sendo que o responsável financeiro da EEA Grants quer diminuir as disparidades financeiras e sociais pois este é um dos principais passos para a sustentabilidade.
O qual acabou falando sobre a escola que aqui está presente falando que eles são os embaixadores do ambiente do futuro, e que estes façam um melhor trabalho do que nós, uma atitude que devemos de optar mais vezes.

O concelheiro do governo Norueguês, apresenta alguns resultados do relatório apresentado na semana passada e são o que se pode dizer realmente assustadores, e esta mitigação do clima deve ser levada muito a sério, pois na melhor das hipóteses os níveis do mar iram subir pelo menos 1 metro, o que põe milhares de pessoas em risco por todo o mundo. E  por estas e outras razões o investimento na formação e comunicação cientifica é um dos pontos que nos temos de focar com muita atenção à constante partilha de descobertas cientificas.



Andamos preocupados com questões erradas?

 O mundo anda preocupado em ter guerras, lutar por petróleo, dinheiro e poder, e vai criando falsos refugiados, sim falsos refugiados, esta ...