Muitos podem não se lembrar do aluvião de 29 de Outubro de
1993, pois os media ainda eram poucos e a Internet ainda pouco navegava.
Mas neste dia lembro-me bem desse dia, em que ia a descer para a escola
quando a poucos metros de minha casa tinha um buraco aberto na estrada que
cabia um pequeno carro familiar, eu era apenas um adolescente com cerca de 16 anos e logo fiquei assustado com o que via e a quantidade enorme de lama e água que corria pela Rua 31 de Janeiro abaixo, em seguida e visto ter ficado todo molhado voltei a casa e tinha a minha mãe a ouvir o rádio pois tal como no 20 de Fevereiro de 2010 foi o meio mais eficiente que tínhamos disponível, e a confusão era tanta que mudei de roupa e lá foi eu em seguida para a escola pois a demora na altura das entidades responsáveis foi tanta que as escolas começaram a encher de alunos os quais logo no inicio da manha foram informados que tinham de voltar para as suas casas pois os estabelecimentos de ensino estariam encerrados.
Mais tarde, ainda durante esse mesmo dia começa-mos a ter noção do que na realidade tinha acontecido, da quantidade de casas destruídas, de comercio na baixa do Funchal que tinha sido destruído pelo derramar das ribeiras, dos mortos que eram contabilizados na foz das ribeiras do Funchal.
Sim é verdade tudo isto aconteceu à cerca de 20 anos, e sim caiu no esquecimento de muitos de nós pois logo em seguida os problemas em 2010 foram quase idênticos.
Meus caros este dia deve ser assinalado e lembrado principalmente pela memória dos que a sua vida perderam, mas também para nos lembrar todos os anos que temos de ter na prevenção o maior dos aliados contra as catástrofes naturais, quer sejam elas, aluviões ou incêndios, quer sejam de grandes ou pequenas proporções, temos que ser como a formiga e não como a cigarra.
Por: Cláudio Jardim 29/10/2013
Por: Cláudio Jardim 29/10/2013
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