A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, no original) considerou hoje que o tufão nas Filipinas "devastou os setores da agricultura, pesca e florestas", e terá "um efeito alargado na cadeia e na segurança alimentares". Em comunicado, a FAO afirma que "o super-tufão Haiyan deixou um rasto de destruição e milhares de vidas foram perdidas", acrescentando que "a devastação causada no país, incluindo nos setores da agricultura, florestas e pescas, põe as vidas e a subsistência de muitos mais em risco e pode ter um efeito mais alargado na cadeia alimentar e na segurança dos alimentos".
Esta organização das Nações Unidas, com sede em Roma, defendeu ainda a mobilização de 24 milhões de dólares em ajudas imediatas nas pescas e agricultura, adiantando que já avançou um milhão de dólares dos seus recursos para fazer face à destruição das estruturas de irrigação dos campos de arroz e dos armazéns, entre outros equipamentos que ficaram destruídos na sequência do tufão, que afetou mais de um milhão de agricultores e pescadores. A ajuda às Filipinas vai chegando de todo o mundo com os Estados Unidos, por exemplo, a destacar o porta-aviões USS George Washington, acompanhado de outros barcos da Marinha norte-americana, enquanto o Reino Unido enviou o navio de guerra HMS Daring, um contratorpedeiro.
O USS George Washington, que "transporta cinco mil marinheiros e mais de 80 aeronaves", é esperado ao largo da zona sinistrada do arquipélago filipino nos próximos dias. Os navios norte-americanos e britânico partiram, respetivamente, de Hong Kong e de Singapura.
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