Novos métodos e tecnologias científicas tornaram desnecessário o uso destes animais
O Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos da América anunciou que irá reduzir significativamente a utilização de chimpanzés na investigação científica federal. “Estes animais partilham 99 por cento do nosso DNA” e por isso, dizem,“merecem tratamento especial”. Nos próximos anos serão assim retirados 310 indivíduos dos 360 de que o Estado é proprietário. Os 50 que sobram serão utilizados apenas em casos muito específicos e se não houver alternativa.
A decisão da NIH era já esperada há algum tempo devido às numerosas pressões de grupos de protecção dos direitos dos animais e depois da publicação de um estudo elaborado pelo Instituto de Medicina que aconselhava o fim da investigação com primatas.
“Estes animais já nos deram muito. Os novos métodos e tecnologias científicas tornaram desnecessária a sua utilização. A sua parecença com o ser humano torna-os muito valiosos, mas também exige uma maior justificação para o seu estudo”. Disse o director do NIH, Francis Collins, em conferência de imprensa.
Esta decisão “marca o início de uma era de compaixão para com estes animais. Qualquer estudo biomédico com chimpanzés só será admitido sob condições estritas e será analisado por um comité de especialistas”.
Apesar desta mudança de rumo, o NIH não aceitou todas as recomendações Instituto de Medicina, sendo uma delas a existência de um espaço vital de 93 metros quadrados para cada animal.
Não está ainda definido para onde irão os chimpanzés agora libertados. O NIH informou que alguns deles poderão juntar-se aos 150 exemplares que se encontram no Santuário Nacional da organização Chimp Haven, no noroeste do Louisiana. Segundo uma lei do congresso dos EUA, os chimpanzés que são transladados para um refúgio selvagem não podem voltar a ser utilizados para investigação.
Retirado de: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=58057&op=all em 01/01/2013
Retirado de: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=58057&op=all em 01/01/2013
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