A grande maioria dos 570 milhões de culturas dedicadas à agricultura mundiais, são geridas por agricultores familiares, o que faz com que sejam cerca de 80% do total de produção alimentar de todo o mundo, segundo a FAO.
Este é um ramo da agricultura que muitas das vezes não é acarinhado pelas decisões politicas em todo o mundo, mas é um dos principais mecanismos mundiais de subsistência humana, e o principal meio de manter as colheitas para acabar com a fome em muitas regiões mundiais, principalmente nos chamados países de terceiro mundo.
O relatório apresentado pela FAO (The State of Food and Agriculture 2014) este mês, diz que cerca de 800 milhões de pessoas estão dependentes deste tipo de agricultura para sobreviverem, pelo que é vital segundo a ONU que este tipo de agricultura seja visto como um parceiro a ter em conta para manter a segurança das colheitas mundiais.
O Presidente José Graziano da Silva da FAO disse em Roma, "Nine out of ten farmers around the world are family farmers and these include a big range of different farmers and also traditional and indigenous agriculture includes also fisher folks, forest regulators among others. So they are quite different and diverse." A transformação de parte do sector da agricultura familiar em agricultura comercial, poderá ser a base da solução para aumentar as colheitas mundiais, sendo que será um processo de adaptação da exploração por parte de quem as faz hoje como agricultura familiar, trazendo assim formação e conhecimento a estas pessoas que são parte da solução para o aumento das colheitas a nível mundial. Assim como a FAO defendendo que a formação de grande parte destes agricultores, que fazem muitas vezes apenas agricultura de subsistência, poderá resolver muitas das questões económicas e sociais.
Cláudio Jardim 17/10/2014
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