Videira clonada.
Um agricultor quando pensa na segurança da sua produção, rapidamente recorre ao serviço de uma empresa seguradora. E se pudesse ter também um banco para guardar as suas espécies e reproduzi-las rapidamente se precisasse? Já existe resposta para esta questão e nasceu no seio da Universidade de Coimbra (UC).
Elisa Figueiredo e Mónica Zuzarte, fundadoras da QualityPlant – Investigação e Produção em Biotecnologia Vegetal, empresa Spin-off da UC, dedicam-se à cultura in vitro (técnicas de clonagem) de espécies agroflorestais nacionais. Pretende-se “preservar e propagar plantas, de uma forma muito mais rápida e eficaz do que os métodos convencionais”, diz Elisa Figueiredo.
E pela expressão “técnicas de clonagem” não devem gerar-se “medos”, Elisa Figueiredo explica que, por exemplo, “no nosso jardim estamos a podar uma roseira e decidimos plantar uma das estacas. O que acabamos de fazer foi clonagem. Temos plantados dois organismos geneticamente iguais”. É isto que, de certa forma, se faz na QualityPlant, sem manipulações genéticas, ou seja, introdução de informação de genes de um indivíduo, noutro.
Os agricultores podem disponibilizar o meristema das suas espécies, ou seja o tecido das plantas com células, e deixar que in vitro, a empresa assegure a sua continuidade. “Uma das características peculiares desta técnica é que num curto espaço de tempo conseguimos produzir um grande número de plantas, porque não estamos condicionados a condições climatéricas. Temos condições controladas artificialmente. Todo o processo é feito em condições estéreis, ou seja não há presença de bactérias, de vírus. Não há seres vivos que possam influenciar negativamente a planta”, pormenoriza Elisa Figueiredo.
A entrevistada sublinha ainda que este processo “não só garante a produção de plantas de elevada qualidade fitossanitária, mas, essencialmente, assegura a redução dos custos de produção para os viveiristas/agricultores, associados à eliminação de pragas ou doenças, e melhora a sua produtividade, valorizando os produtos nacionais e estimulando a economia portuguesa com produtos mais competitivos, também a nível mundial”.
Simultaneamente, a duas empresárias vão criar um banco de germoplasma, designado GermplasmBank, ou seja vão fazer a conservação do património genético das plantas. Este banco apresenta-se como um“seguro de vida” das plantas onde os produtores podem “guardar” o germoplasma das suas variedades mais promissoras, garantindo a sua preservação e futura utilização. A reprodução de uma espécie em grandes quantidades pode ocorrer no espaço de seis meses, ao contrário de técnicas convencionais em que a reprodução é mais morosa.
Elisa e Mónica têm a sua incubação no Instituo Pedro Nunes, em Coimbra, e para já estão dedicadas a espécies de vinha e oliveira, “por serem os dois sectores agrícolas mais competitivos”, mas diz Elisa, “a técnica aplica-se a qualquer produção”.
Os agricultores podem disponibilizar o meristema das suas espécies, ou seja o tecido das plantas com células, e deixar que in vitro, a empresa assegure a sua continuidade. “Uma das características peculiares desta técnica é que num curto espaço de tempo conseguimos produzir um grande número de plantas, porque não estamos condicionados a condições climatéricas. Temos condições controladas artificialmente. Todo o processo é feito em condições estéreis, ou seja não há presença de bactérias, de vírus. Não há seres vivos que possam influenciar negativamente a planta”, pormenoriza Elisa Figueiredo.
A entrevistada sublinha ainda que este processo “não só garante a produção de plantas de elevada qualidade fitossanitária, mas, essencialmente, assegura a redução dos custos de produção para os viveiristas/agricultores, associados à eliminação de pragas ou doenças, e melhora a sua produtividade, valorizando os produtos nacionais e estimulando a economia portuguesa com produtos mais competitivos, também a nível mundial”.
Simultaneamente, a duas empresárias vão criar um banco de germoplasma, designado GermplasmBank, ou seja vão fazer a conservação do património genético das plantas. Este banco apresenta-se como um“seguro de vida” das plantas onde os produtores podem “guardar” o germoplasma das suas variedades mais promissoras, garantindo a sua preservação e futura utilização. A reprodução de uma espécie em grandes quantidades pode ocorrer no espaço de seis meses, ao contrário de técnicas convencionais em que a reprodução é mais morosa.
Elisa e Mónica têm a sua incubação no Instituo Pedro Nunes, em Coimbra, e para já estão dedicadas a espécies de vinha e oliveira, “por serem os dois sectores agrícolas mais competitivos”, mas diz Elisa, “a técnica aplica-se a qualquer produção”.
Retirado de CiênciaHoje - http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=57925&op=all a 18/06/2013
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