Entre 1973 e 1979
Portugal passou por uma crise no sector energético que foi particularmente
sentida pela dependência que o país tinha dos produtos petrolíferos, pois a
dependência da importação destes produtos era bastante sentida nesta altura.
Neste contexto o governo em parceria com a então Electricidade de Portugal, EDP
- EP, entendeu alterar a sua estratégia de expansão do parque termoeléctrico,
tomando a resolução de construir centrais destinadas a queimar carvão
importado. Sendo que o principal objetivo era a diversificação do uso de fontes
de energias primárias e ao mesmo tempo o uso de fonte de energia economicamente
mais viáveis para o país.
Sendo que então foi construída a Central
Termoeléctrica do Pego a qual foi inserida na estratégia nacional de energia a
qual veio reforçar a capacidade energética nacional em 628 MW de capacidade,
sendo que esta capacidade de produção é realizada por dois grupos com 314MW de
capacidade cada um.
A Central Termoeléctrica do Pego fica situada a
150 km a NE da cidade de Lisboa, na margem esquerda do rio Tejo, nas freguesias
do Pego e Concavada, distando cerca de 8 km da cidade de Abrantes, que é sede
de Concelho e de Comarca, tendo sido construída durante os anos 1988 a 1995.
Esta Central tem uma produção correspondente a cerca de 11% da energia elétrica
consumida em Portugal.
Em condições de utilização plena dos dois
grupos com uma disponibilidade média de 99 %, a Central Termoeléctrica do Pego
garante uma produção anual de 5 milhões de MWh.
fonte: http://danossajanela.blogspot.pt/ |
Neste
momento a Central dá emprego a cerca de 200 funcionários, sendo que na altura
da sua construção chegou a empregar cerca de 2000 funcionários, sendo que
trouxe à região um créscimo económico pois induziu a nível local uma procura
intensa de materiais de construção, serviços (cerâmica, betão, inertes,
madeiras, transportes, hotelaria, etc.), e mão-de-obra.
Segundo o relatório de 2011 a
empresa empenha-se no bem-estar geral e na minimização de potenciais
incidentes, incluindo os que envolvam substâncias perigosas e possam decorrer
da sua atividade, com impacto na comunidade em geral e nos parceiros de
negócio, nos seus colaboradores e em terceiros, fazendo da promoção da sua
proteção uma obrigação e uma cultura intrínseca, de forma a assegurá-la a um
nível elevado, apostando na formação dos seus colaboradores de forma a
minimizar qualquer incidente.
Os assuntos de Ambiente e de
Segurança e Saúde no Trabalho são tratados ao mesmo nível das atividades
operacionais da empresa, sendo disponibilizados os recursos adequados para a
implementação dos requisitos dos Sistemas de Gestão e alcançar os objetivos
estabelecidos.
Assumindo como princípio que
todas as atividades, mesmo as mais urgentes ou importantes, devem ser planeadas
adequadamente para serem executadas em segurança para as pessoas e ambiente, o
planeamento é visto como um ponto fulcral para a diminuição de quaisquer
impactos nocivos. Para a empresa o cumprimento das responsabilidades legais, são
consideradas apenas como um ponto de partida, pois sempre que possível o
trabalho é realizada em parceria com entidades oficiais de forma a ir além dos
pressupostos legais aumentando assim a proteção ambiental, de forma a melhorar
continuamente a prestação empresarial na sua vertente ambiental. Comprometem-se em manter e elevar o seu padrão
de Segurança, de modo a minimizar os incidentes, lesões e doenças
profissionais, em particular os resultantes da exposição a riscos elétricos, ao
ruído e os decorrentes de situações de emergência (incêndio/explosão), tendo
implementado um plano de ação de emergência.
A melhoria contínua de processos
e práticas e dos locais de trabalho, assim como a preparação, e testes dos
planos de atuação para responder a emergências, de forma a permitir minimizar o
impacto ambiental e maximizar a segurança e saúde das pessoas.
Prevenir os incidentes, através
de uma monitorização contínua dos processos de trabalho é uma prioridade da
empresa de forma a manter os elevados padrões de segurança e saúde a que se
comprometem.
Cláudio Jardim 14/04/2014
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