segunda-feira, 14 de abril de 2014

Central Termoeléctrica do Pego

Entre 1973 e 1979 Portugal passou por uma crise no sector energético que foi particularmente sentida pela dependência que o país tinha dos produtos petrolíferos, pois a dependência da importação destes produtos era bastante sentida nesta altura. Neste contexto o governo em parceria com a então Electricidade de Portugal, EDP - EP, entendeu alterar a sua estratégia de expansão do parque termoeléctrico, tomando a resolução de construir centrais destinadas a queimar carvão importado. Sendo que o principal objetivo era a diversificação do uso de fontes de energias primárias e ao mesmo tempo o uso de fonte de energia economicamente mais viáveis para o país.
 Sendo que então foi construída a Central Termoeléctrica do Pego a qual foi inserida na estratégia nacional de energia a qual veio reforçar a capacidade energética nacional em 628 MW de capacidade, sendo que esta capacidade de produção é realizada por dois grupos com 314MW de capacidade cada um.
 A Central Termoeléctrica do Pego fica situada a 150 km a NE da cidade de Lisboa, na margem esquerda do rio Tejo, nas freguesias do Pego e Concavada, distando cerca de 8 km da cidade de Abrantes, que é sede de Concelho e de Comarca, tendo sido construída durante os anos 1988 a 1995. Esta Central tem uma produção correspondente a cerca de 11% da energia elétrica consumida em Portugal.
 Em condições de utilização plena dos dois grupos com uma disponibilidade média de 99 %, a Central Termoeléctrica do Pego garante uma produção anual de 5 milhões de MWh. 

fonte: http://danossajanela.blogspot.pt/
 Neste momento a Central dá emprego a cerca de 200 funcionários, sendo que na altura da sua construção chegou a empregar cerca de 2000 funcionários, sendo que trouxe à região um créscimo económico pois induziu a nível local uma procura intensa de materiais de construção, serviços (cerâmica, betão, inertes, madeiras, transportes, hotelaria, etc.), e mão-de-obra.
Segundo o relatório de 2011 a empresa empenha-se no bem-estar geral e na minimização de potenciais incidentes, incluindo os que envolvam substâncias perigosas e possam decorrer da sua atividade, com impacto na comunidade em geral e nos parceiros de negócio, nos seus colaboradores e em terceiros, fazendo da promoção da sua proteção uma obrigação e uma cultura intrínseca, de forma a assegurá-la a um nível elevado, apostando na formação dos seus colaboradores de forma a minimizar qualquer incidente.
Os assuntos de Ambiente e de Segurança e Saúde no Trabalho são tratados ao mesmo nível das atividades operacionais da empresa, sendo disponibilizados os recursos adequados para a implementação dos requisitos dos Sistemas de Gestão e alcançar os objetivos estabelecidos.
Assumindo como princípio que todas as atividades, mesmo as mais urgentes ou importantes, devem ser planeadas adequadamente para serem executadas em segurança para as pessoas e ambiente, o planeamento é visto como um ponto fulcral para a diminuição de quaisquer impactos nocivos. Para a empresa o cumprimento das responsabilidades legais, são consideradas apenas como um ponto de partida, pois sempre que possível o trabalho é realizada em parceria com entidades oficiais de forma a ir além dos pressupostos legais aumentando assim a proteção ambiental, de forma a melhorar continuamente a prestação empresarial na sua vertente ambiental.  Comprometem-se em manter e elevar o seu padrão de Segurança, de modo a minimizar os incidentes, lesões e doenças profissionais, em particular os resultantes da exposição a riscos elétricos, ao ruído e os decorrentes de situações de emergência (incêndio/explosão), tendo implementado um plano de ação de emergência.
A melhoria contínua de processos e práticas e dos locais de trabalho, assim como a preparação, e testes dos planos de atuação para responder a emergências, de forma a permitir minimizar o impacto ambiental e maximizar a segurança e saúde das pessoas.
Prevenir os incidentes, através de uma monitorização contínua dos processos de trabalho é uma prioridade da empresa de forma a manter os elevados padrões de segurança e saúde a que se comprometem.

Cláudio Jardim 14/04/2014

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