Os seguros contra as alterações climáticas, são um tema que tem vindo a ser abordado por muitas entidades oficiais como forma de dispersar os custos que as mesmas iram trazer nas próximas décadas.
A UE tem um gabinete de estudo o qual irá apoiar as seguradoras a identificar quais as zonas de risco elevado de forma a ajudar as seguradoras, pois este será um negócio, e como qualquer negócio terá os seus riscos, mas tem de ser viável de forma a poder cativar as seguradoras a investir neste tipo de produto.
Se falarmos de Portugal como exemplo, temos que as zonas costeiras serão dos locais onde existirá maior risco, para isso basta olhar com um pouco de atenção para os últimos relatórios do IPCC, os quais apontam
para grandes mudanças ao largo de toda a costa Portuguesa, logo para uma seguradora esta será uma situação de risco elevado. Mas possivelmente neste momento está a pensar que a seguradora não irá realizar um contrato de seguro com essas populações, mas terá de o fazer pois a UE está a estudar legislação europeia sobre este tema sendo que para que as seguradoras operem neste campo terão de correr certos risco, e segurar zonas de risco é um dos pontos principais.
Inicialmente estes seguros devem ser aplicados para zonas agrícolas de forma a proteger os pequenos agricultores, visto que têm sido estes que devido às situações de cheias, tempestades de vento e granizo, chuvas fora de época, entre outras, têm visto as suas produções totalmente dizimadas, pelo que devem ser protegidos quer por um sistema governamental e até mesmo europeu como acontece actualmente, mas também assegurando as suas colheitas contra fenómenos climatéricos extremos.
Cláudio Jardim 26/05/2014
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